- Eu vou fazer isto, eu vou conseguir sair daqui, vai ser hoje.
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-Esta tudo a correr como planeado?
-Sim está chefe, cada pormenor do plano até agora esta a sair como esperado.
-Óptimo, qualquer novidade avisa-me.
- Pode deixar chefia.
Agora ela não me volta a escapar.
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-Puta! Hora de comer.
Ela deixara de lhe responder desde o primeiro dia, limitava-se a pegar o que ele lhe dava, sem dizer uma única palavra, mas hoje não era um dia normal pois não ?
-Queres alimentar a tua putinha é ?
(Toda a gente que sabe que os bandidos que vão dar comida aos presos normalmente são os mais estúpidos, e os que são mandados pelo "bandido mau", e tem uma tendência a ser levados por um bom assédio sexual)
-Cala-te e como puta. Senão....
-Senão o que?Vais bater na tua putinha? Já pensaste que a tua putinha pode querer que lhe batas.
Esta é a parte em que ele fica sem jeito e começa a entrar no jogo.
-Vá o que perdes se me deixares fazer contigo aquilo que eu quero ? Já estou aqui presa há algum tempo, e sinto o animal que há em mim cada vez mais vivo.
-E o que queres fazer ?
-Tudo o que preciso é uma cadeira para tu te sentares nela, e depois o show começa.
Ele era gordo, alto, um autêntico matulão sem nada no cérebro, era um bom ladrão porque tinha tendências agressivas, era claro que ele era mandado ali. E neste momento ele estava embaraçado sem saber o que fazer, quantas vezes iria ter a hipótese de ficar com uma rapariga como aquela ? A resposta de facto é nunca.
-Que mal me pode ela fazer ? É pequena e frágil, claramente uma presa fácil.
- Sai daí então ! Mas aviso-te , se tentas fugir ou fazer alguma coisa levas um tiro !
-Combinado capitão, agora deixa a tua putinha cuidar de ti.
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Chegou a casa por volta das 19, o dia tinha sido longo, tinha conseguido um contracto com duas novas bandas locais, que apesar de estarem verdes tinham muito potencial , tinha a certeza que tinha sido a aposta certa a fazer. No entanto não tinha tanta certeza quanto ao plano que estava a preparar. O Natal seria dali a uma semana, estava quase tudo pronto para que o plano corresse como planeado, ele não sabia é se iria resultar.
-Ai, devias aprender a relaxar, vai correr tudo bem.
-Susie, o que fazes aqui ?
-Estava de passagem e resolvi que talvez gostasses de uma massagem depois de um longo dia de trabalho.
(A Susie era uma vizinha dEle, ao longo dos anos tinham-se tornado bons amigos, costumavam falar com frequência sobre problemas, devia ser das poucas amigas que ele tinha naqueles tempos. Tal como ele, ela já tinha 27, estava no auge da sua beleza, tinham andado juntos no Secundário e ele nunca a vira tão bem como estava agora, ela não era uma daquelas raparigas populares que tinham montes de rapazes atrás, mas também não era uma daquelas que não tem amigos, era uma rapariga normal que embora fosse muito bela gostava de não dar muito nas vistas)
-As tuas massagens são sempre bem vinda já sabes! Aceitas uma cerveja ?
-Pode ser!
Ele foi buscar a cerveja sentou-se no chão à frente dela no sofá.
-Estás todo tenso hoje, ainda não conseguiste falar com ela ?
-Não, deixei de tentar nos últimos tempos.
-Deixaste de tentar ? Hmm o que estás a tramar ?
-O que estou a tramar ?
-Sim, ou queres me convencer que deixas de estar a atrás dela e que não estas a planear nada ?
-Ok, venceste, então é assim.....
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Ela já estava novamente de volta na sua caixa, sentia-se suja, sentia-se de facto uma puta. Fez o que tinha que fazer para sobreviver, mas agora sentia nojo de si, uma sensação que nunca antes tinha sentido.
O tempo que esteve fora conseguiu perceber que estava dentro de um armazém, a porta principal estava trancada com um grande cadeado e correntes, e conseguiu ver pelo menos duas portas de menores dimensões que embora sem ter certeza imaginava que estivessem trancadas. Conseguiu finalmente descobrir que os barulhos que costumava ouvir durante o dia eram de comboios que passavam mesmo ali ao lado. Não fazia a mínima ideia de onde pudesse estar localizado aquele armazém, pelo que sabia existiam armazéns daquele tipo junto ao mar perto de portos de mar, zonas industriais e junto de pequenos aeródromos no interior.
Para conseguir sair dali tinha que conseguir passar pelo homem gordo, o que não seria uma dificuldade se o conseguisse por tão exposto novamente, teria que encontrar as chaves para sair dali, chaves essas que deveriam se encontrar com o homem gordo, e por fim teria que ter sorte para que não estivesse ninguém do lado de fora do armazém de vigia ou à espera do gordo. Sabia que só tinha uma oportunidade e não estava disposta desperdiça-la.
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-Tu estas mesmo a fazer isso ? Isso é uma loucura !
-Não achas um bom plano Susie ?
-Eu acho que não sei se ela vai voltar a falar contigo depois disso. É muito arriscado.
-Agora já não posso voltar atrás.
-Bem, eu vou para casa. Já se faz tarde. Boa noite.
-Boa noite Susie.
De facto já se fazia tarde, eram duas da manhã, e pela primeira vez Ele estava a duvidar se teria ou não feito a escolha correcta.
eu é que agradeço :)
ResponderExcluirGosto mesmo, espero que continues com esta arte durante ainda muito tempo !
Fico á espera da quinta :') isto é lindo
ResponderExcluirTens de continuar, cada vez tem mais gente a ler :P. Até já ha novas personagens (e ja mandei pessoas lerem)
ResponderExcluirFico á espera : )
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