erva, erva, erva cresce,
atrás do meu jardim,
vem de dentro da terra,
cresce, cresce cresce, até ao fim.
da terra brota a planta,
a planta que dá a flor,
que ao meu jardim enche,
enche-o de cor.
da terra saimos nós,
e para lá vamos ir,
dar de comer para a planta,
fazer o mundo sorrir.
brilha, brilha brilha, a folha verde
que o ar faz balançar,
enche-me os pulmões com o cheiro,
que se espalha pelo ar.
tristeza de uma pessoa,
que mais nada tem para fazer,
do que no seu jardim estar parada,
e o mundo à volta ver.
Seca, seca, seca a planta,
murcha, e dobra cada folha,
não é o inverno que chegou,
mas a água que não molha.
porque esta planta é como a vida,
se não for regada, seca.
sem ter onde se agarrar, e alimentar morre.
morre escura, e feia,
perdeu toda a beleza que tinha,
traduz tão bem tudo o que se passa,
nesta triste vida minha.
plantinhas.
ResponderExcluir