segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ahhh, liricismo, pra onde foste tu ?
O que comigo se passa ? E porque estou assim ?
Não sei ao certo, será que é do tempo que passou ?
Será que é porque já não sei ao certo o que será melhor pra mim ?
Deixei-me lavar, de corpo e alma, pelo chuva que passou,
e tudo que dai resultou, nem eu sei.

Os dias claros, e de certezas há muito acabaram.
Pelos dias cinzentos, frios e incertos espero.
Como uma criança que espera atenciosamente, por um presente no natal,
Mas sabendo de cor a dor gerada pela desilusão, tolero,
mais do que devia, mais do que consigo, até que se torna insuportável,
desespero, sinto, corro, a minha alma torna-se de pedra, o meu ser torna-se intragável.

Fujam de mim, escondam-se nas vossas caves, e rezem.
Espalho o terror pelo meio dos normais, e abrigo comigo todos os que não o merecem.
Vá, movam-se, corram, se apressem,
Antes que os dias que nunca virão, e ninguém conhece, comecem.

Lagrimas de sangue cairam por cima da cidade, e os nomes escritos nas paredes
vermelhos ficaram, como se de tinta fossem tingidos
e como que se de nada surgisse, o chão foi tirado de baixo dos seus pés, como mil tapetes
rolaram pelo nada, num infinito indivisivel, de formas e escuridão colorida
como páginas de um livro, se rasgaram as vontades,
e junto de cada um, apenas sobraram as verdades.

de uma verdade que nunca fora verdadeiras, apenas pensada.
e vista de uma perspectiva errada.


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